
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o Banco Central informe detalhadamente os valores e os remetentes das transferências via Pix recebidas pela deputada Carla Zambelli (PL-SP) nos últimos 30 dias. A decisão faz parte de um novo inquérito que investiga possível obstrução de justiça e coação no curso do processo.
Zambelli deixou o Brasil após ser condenada a 10 anos de prisão por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Antes de sair do país, ela arrecadou cerca de R$ 285 mil em doações. A investigação busca apurar se essas doações tentam obstruir investigações ou pressionar o Judiciário.
A deputada iniciou uma campanha de arrecadação de fundos dias após sua condenação pelo STF. Em uma publicação nas redes sociais, Zambelli declarou que o dinheiro havia sido transferido para uma conta poupança. A Suprema Corte estabeleceu que ela e o hacker Walter Delgatti Neto, também condenado no caso, pagassem uma indenização no valor de R$ 2 milhões. A decisão de Moraes inclui ainda o monitoramento das redes sociais da parlamentar e de pessoas próximas para preservar eventuais provas. A Polícia Federal deve colher o depoimento de Zambelli no prazo de 10 dias.
O inquérito foi motivado por declarações recentes de Zambelli em uma entrevista ao canal AuriVerde, no YouTube, na qual afirmou estar fora do país. A fala levou a Procuradoria-Geral da República (PGR) a pedir sua prisão preventiva, que acabou sendo autorizada por Moraes. O ministro também solicitou à Interpol a inclusão do nome da deputada na lista de procurados. Zambelli afirmou que pretende seguir para a Itália, onde possui cidadania. A situação reacende o debate sobre a politização do Judiciário e os limites da atuação parlamentar.
Especialistas em direito internacional afirmam que, mesmo com cidadania italiana, Zambelli pode ser extraditada para o Brasil, dependendo de acordos bilaterais e decisões judiciais na Itália. A investigação também busca apurar se as doações recebidas pela deputada tentam obstruir investigações ou pressionar o Judiciário. A decisão de Moraes inclui ainda o monitoramento das redes sociais da parlamentar e de pessoas próximas para preservar eventuais provas. A Polícia Federal deve colher o depoimento de Zambelli no prazo de 10 dias. A situação reacende o debate sobre a politização do Judiciário e os limites da atuação parlamentar.
A decisão de Moraes inclui ainda o monitoramento das redes sociais da parlamentar e de pessoas próximas para preservar eventuais provas. A Polícia Federal deve colher o depoimento de Zambelli no prazo de 10 dias. A situação reacende o debate sobre a politização do Judiciário e os limites da atuação parlamentar. A decisão de Moraes inclui ainda o monitoramento das redes sociais da parlamentar e de pessoas próximas para preservar eventuais provas. A Polícia Federal deve colher o depoimento de Zambelli no prazo de 10 dias.