
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados endossou, nesta quarta-feira (15), a convocação do ministro da Educação, Camilo Santana, para que preste contas sobre a implantação de um curso de medicina na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) direcionado unicamente a membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
A iniciativa foi proposta pelo deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), que preside o colegiado e condenou veementemente a ação, rotulando-a de “discriminatória” e “em desacordo com o princípio da igualdade estabelecido na Constituição Federal”.
Para ele, tal providência configura o mau uso de verbas estatais com viés partidário. “É inadmissível o emprego de dinheiro público em programas limitados a uma corrente ideológica”, declarou Nogueira. “O Ministério da Educação deve se justificar perante o Legislativo e a população sobre o motivo de autorizar que instituições federais de ensino sejam instrumentalizadas para ativismo.
O ensino superior precisa ser universal, e não um benefício exclusivo para grupos com agendas políticas”, arrematou o deputado.