
Conforme reportagem investigativa do New York Times, autoridades do regime de Nicolás Maduro (PSUV) propuseram ao presidente dos EUA, Donald Trump (Republicano), uma fatia dominante nos ativos energéticos e minerais da Venezuela.
As tratativas, de acordo com o veículo, duraram meses e contaram com a participação de conselheiros próximos a Maduro e figuras chave da administração americana. Ainda que Washington tivesse rotulado o chavismo como um “cartel de narcoterrorismo” e despachado navios de combate ao Caribe, a capital venezuelana insistiu na oferta, na esperança de restabelecer laços diplomáticos e atenuar as penalidades econômicas aplicadas pelos Estados Unidos.
Fontes consultadas pelo jornal revelam que o executivo chavista prometeu privilégios contratuais a corporações dos EUA, com o compromisso de desviar porções das remessas de óleo — hoje majoritariamente para a China — ao consumo norte-americano. Ademais, o pacote incluía o corte de parcerias energéticas com aliados como China, Irã e Rússia, em permuta por benefícios comerciais e uma eventual reaproximação geopolítica.
A equipe de Trump, entretanto, recusou os incentivos financeiros e optou por interromper o diálogo, culminando na ruptura oficial das relações diplomáticas com Caracas. Conforme pessoas familiarizadas com o processo, essa escolha pausou as conversas “ao menos por ora”. É o pânico absoluto de Nicolás Maduro!