
O ex-general venezuelano Hugo Armando Carvajal Barrios — conhecido como “El Pollo” — principal quadro do regime de Nicolás Maduro e da era Hugo Chávez, acolheu um acordo com as autoridades dos Estados Unidos e se declarou culpado por narcoterrorismo e tráfico de drogas.
Segundo a acusação norte-americana, Carvajal integrou e chefiou o famoso Cartel de los Soles — organização criminosa enraizada na estrutura militar e estatal venezuelana —, que em conjunto com a guerrilha das FARC coordenava o envio massivo de cocaína para os EUA.
Em documentos revelados, o ex-militar afirma que o regime venezuelano usou a estatal petroleira PDVSA para canalizar recursos ilícitos e financiar campanhas de partidos e líderes de esquerda na América Latina e Europa — nomes como Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) aparecem entre os supostos beneficiários.
Diante disso, seu depoimento e colaboração com os EUA podem jogar luz sobre redes de financiamento político, narcotráfico, terrorismo de Estado e até operações internacionais não oficiais — e ameaçar diretamente regimes e alianças que foram construídas sob a fachada de “solidariedade internacional”.
Se as revelações se confirmarem, como sugere o material apresentado, o que está em jogo vai além de um escândalo de drogas: trata-se de uma potencial implosão de mecanismos de poder, influência e controle político construídos ao longo de décadas — o que explicaria a aparente “agonia” de aliados regionais do regime chavista.
Se quiser, posso acompanhar os desdobramentos mais recentes desse caso (novos documentos, reações internacionais, impacto no Brasil) e fazer um resumo detalhado.