O ditador venezuelano Nicolás Maduro enviou uma carta ao presidente Donald Trump, datada de 6 de setembro, pedindo uma relação diplomática “mais construtiva” entre Caracas e Washington. O documento, revelado pela agência Reuters neste sábado (20), surge em meio ao aumento das tensões entre os dois países.

A carta foi escrita apenas quatro dias após forças norte-americanas interceptarem uma embarcação suspeita de transportar drogas em águas sul-americanas. No texto, Maduro rejeita as acusações de envolvimento da Venezuela no narcotráfico internacional e pede um relacionamento “pacífico”. Ele ainda sugere o nome de Richard Grenell, diplomata ligado ao governo republicano, como intermediário para conversações que pudessem reduzir “ruídos midiáticos e fake news”.

Apesar da investida do regime chavista, a Casa Branca não comentou oficialmente a carta. O clima entre os países, no entanto, continua tenso. Nas últimas semanas, os EUA reforçaram sua presença militar no Mar do Caribe, em uma clara demonstração de força diante das acusações de que Maduro e integrantes de seu alto escalão estariam ligados ao Cartel dos Sóis, organização acusada de controlar o tráfico internacional de drogas.

A iniciativa de Maduro soa como um pedido desesperado de trégua diante da pressão de Trump. Enquanto o tirano tenta abrir diálogo, Washington responde ampliando sua ofensiva antidrogas na região, deixando claro que não aceitará aproximações diplomáticas sem mudanças concretas no regime venezuelano.

By Jornal da Direita Online

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