Lula tenta frear avanço da direita no Senado, mas já admite derrota

Lula (PT) tem demonstrado preocupação crescente com o avanço da direita nas eleições de 2026, especialmente no Senado Federal. O petista já teria deixado claro aos seus aliados mais próximos que sua prioridade será evitar a consolidação de uma maioria conservadora na Câmara Alta. Em conversas reservadas, teria dito que “troca um governador por um senador”, evidenciando sua estratégia desesperada.

Segundo bastidores políticos, Lula já articula com seus aliados mais fiéis e até mesmo com ministros do governo uma ofensiva para tentar barrar o avanço conservador no Senado. O movimento visa minar os planos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de Valdemar Costa Neto, que trabalham para emplacar uma bancada robusta e combativa contra os abusos do STF, especialmente do ministro Alexandre de Moraes. A renovação de dois terços das cadeiras do Senado em 2026 acendeu um alerta vermelho no Palácio do Planalto.

Lula sabe que, caso a direita alcance maioria, pode perder o controle sobre nomeações, investigações e até mesmo articulações jurídicas que hoje contam com a complacência da Casa. Por isso, tem convocado aliados a abandonarem projetos estaduais para disputar o Senado.

Enquanto isso, o PL já se articula com outras legendas para montar uma aliança sólida e conquistar o comando do Senado em 2027. A direita enxerga nessa disputa uma chance de frear o avanço autoritário de certas figuras do Judiciário e devolver ao Parlamento o papel que nunca deveria ter sido suprimido.