
O governo Lula já não acredita que o presidente Trump vá recuar sobre as tarifas de 50% impostas aos produtos brasileiros. A expectativa é que as alíquotas entrem em vigor em 1º de agosto, conforme confirmação oficial na Casa Branca.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou que o país está preparado para o impacto, mas aposta no diálogo técnico com os EUA, sem medidas de represália agressivas. Ainda assim, a equipe econômica não descarta preparar respostas recíprocas, caso as tarifas sejam realmente aplicadas.
Apesar da tensão, Lula afirmou que não pretende entrar em crise diplomática, mas orientou a criação de um comitê para iniciativas eficazes, incluindo possíveis ações na OMC e alternativas de diversificação de mercado.
Enquanto isso, a aprovação de Lula voltou a subir, refletindo o sentimento nacionalista de enfrentar uma retaliação externa. Segundo o último levantamento, a taxa de apoio subiu de 40% para 43% após o anúncio das tarifas, mas isso é passageiro quando as coisas apertarem não tem popularidade que segure.