
O STF, por meio do ministro Gilmar Mendes, suspendeu a cobrança de R$ 18 milhões em impostos sobre Lula, argumentando que as provas usadas como base para cobrança haviam sido anuladas. A medida gerou controvérsia ao isentar o petista de valores significativos, enquanto muitos brasileiros arcam com débitos fiscais.
Críticos apontam que a decisão reforça o entendimento de que Lula recebe tratamento diferenciado no Judiciário. Eles afirmam que a suspensão bancária foi uma “carta branca” para irregularidades fiscais, prejudicando a justiça tributária. A oposição mobiliza-se para questionar o uso do tribunal como escudo.
Defensores alegam que o cancelamento foi uma questão estritamente legal, sem privilégio. Sustentam que a medida pune o erro processual, não beneficia politicamente Lula. Ainda assim, a repercussão política e midiática alimenta a narrativa de desigualdade institucional.
O episódio reforça a polarização sobre o Judiciário: para uns, ali é blindagem política; para outros, apenas correção de falhas jurídicas. Resta ver se o Supremo será pressionado a esclarecer critérios e reavivar o debate sobre justiça e igualdade fiscal no país.