A visita de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Favela do Moinho, em São Paulo, no fim de junho, foi articulada por meio de reuniões com a Associação da Comunidade do Moinho — entidade situada em território apontado pelo Ministério Público como controlado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) e já usada, no passado, como ponto de estocagem de drogas.

Documentos obtidos pelo site Metrópoles mostram que o endereço da sede da associação — registrado na Receita Federal — coincide com o local onde a Polícia Civil apreendeu crack e maconha numa operação de 2023 contra o tráfico. A entidade é presidida por Alessandra Moja Cunha, irmã de Leonardo Moja, o “Léo do Moinho”, apontado como chefe do tráfico na região e preso desde agosto do mesmo ano.

Alessandra, por sua vez, carrega histórico criminal: foi condenada por homicídio — a facadas, em 2005 — e chegou a cumprir parte da pena em regime fechado. Na mesma ocasião, ela e outra irmã também tentaram matar um homem, que sobreviveu aos ferimentos.

Dois dias antes da passagem de Lula, o ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) esteve na favela para costurar o evento em que o presidente anunciou a realocação de cerca de 900 famílias e a transformação da área em parque. Em nota, Macêdo alegou que a pauta única da reunião com a associação foi a solução habitacional.

A Secretaria de Comunicação (Secom) declarou que dialogar com representantes comunitários faz parte da rotina de um governo comprometido com políticas de inclusão e moradia, garantindo ter agido com “responsabilidade institucional” e respeito às normas de segurança.

By Jornal da Direita Online

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