O governo Lula decidiu excluir os Estados Unidos da reunião “Democracia Sempre”, marcada para quarta-feira (24), em Nova York, paralelamente à Assembleia-Geral da ONU. Segundo o Itamaraty, apenas “países considerados democráticos” foram convidados. O recado foi direto: Washington não teria condições de participar após, segundo Lula, ter passado por uma “guinada extremista”.

Cerca de 30 países foram chamados para o evento, entre eles Alemanha, Canadá, França, México, Noruega, Quênia, Senegal e Timor Leste. Mas os EUA, maior parceiro econômico das Américas, ficaram de fora. A provocação acontece no momento em que Lula desembarca em Nova York para discursar no debate anual da ONU, em meio a um clima de hostilidade crescente contra Donald Trump, que já aplicou sanções ao Brasil.

A iniciativa “Democracia Sempre”, criada por Lula e pelo premiê espanhol Pedro Sánchez, já nasceu ideologizada. Na edição de 2024, os convites vinham acompanhados de ataques à direita, citando o 8 de Janeiro em Brasília e a invasão do Capitólio como exemplos de movimentos que rejeitam a alternância de poder. Agora, o clima é ainda mais tenso: os EUA cobram explicações sobre censura e ameaçam novas retaliações comerciais e diplomáticas contra o Brasil.

Para piorar, Lula deve participar na segunda-feira (22) de um evento sobre a criação de “dois Estados” na Palestina, posição que confronta diretamente Washington. O petista e Trump estarão no mesmo local pela primeira vez desde a vitória do republicano, mas o protocolo da ONU já prevê salas separadas para evitar constrangimentos. Enquanto isso, o governo americano avalia novas sanções: aumento de tarifas, ampliação de restrições de vistos e até incluir a esposa de Alexandre de Moraes na Lei Magnitsky, que pune violadores de direitos humanos.

Mais uma vez, Lula age como líder de uma frente ideológica contra os EUA e a direita mundial, colocando o Brasil em rota de colisão com seu maior parceiro estratégico. O resultado pode ser catastrófico para a economia e para a diplomacia nacional, em nome de um projeto de poder interno disfarçado de defesa da democracia.

By Jornal da Direita Online

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