
O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), reagiu nesta sexta-feira (8) à representação feita contra ele e outros parlamentares no Conselho de Ética. A ação foi motivada pela obstrução física do Plenário da Casa nos dias 5 e 6 de agosto. Segundo o deputado, a iniciativa é prova de que a oposição está incomodando a chamada “suprema esquerda”.
Nas redes sociais, Sóstenes afirmou que ser alvo dessa representação é “um distintivo de honra”. Ele acusou adversários de utilizarem, no passado, os mesmos métodos contra a direita, e agora não aceitarem o uso legítimo dessas estratégias pela oposição. O parlamentar também cobrou “equilíbrio, serenidade e justiça” do corregedor Diego Coronel (PSD-BA).
Defendendo o arquivamento imediato do caso, Sóstenes alegou que não há no Regimento Interno da Câmara qualquer proibição para o ato praticado. Para ele, a obstrução foi legítima e dentro das regras. “O único desfecho possível é o arquivamento, pois não houve infração”, declarou.
A Mesa Diretora se reuniu nesta sexta (8) para tratar das condutas dos deputados durante a ocupação. Em nota, informou que todas as denúncias serão enviadas à Corregedoria Parlamentar para análise. A decisão abre espaço para que cada caso seja avaliado separadamente antes de qualquer punição.
