Ricardo Lewandowski fez a defesa do filho, Enrique Lewandowski, que atua como advogado de uma das entidades envolvidas na fraude bilionária do INSS, o Cebap. O ministro disse que imagina que as bancas de advocacia, incluindo a de seu filho, tenham atuado dentro da lei.
“Quanto à questão de algumas bancas de advocacia, no ano passado, terem atuado dentro da lei, imagino; dentro do estatuto da Ordem dos Advogados; dentro do Código de Ética dos Advogados; com contratos que são públicos ou podem ser públicos; que respondem perante a Receita Federal e que recolhem regularmente seus impostos a partir dos honorários que recebem… Eu penso que isso é uma atividade legal”.
O Cebap contratou Enrique Lewandowski para representar institucionalmente a entidade junto a órgãos federais. O detalhe é que entre os órgãos citados no contrato firmado pelo filho do ministro, estão pelo menos dois que são vinculados ao ministério da Justiça: a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e a própria Polícia Federal.
O Cebap faz parte de um grupo de três associações ligadas ao empresário Maurício Camisotti, suspeito de usar laranjas nas entidades para lucrar com os descontos indevidos sobre aposentadorias do INSS. Ele também foi alvo da operação da PF.