O jornalista Allan dos Santos voltou a alertar sobre a escalada de decisões judiciais contra o ex‑presidente Jair Bolsonaro, sugerindo que ele se dirija imediatamente à Embaixada dos Estados Unidos em Brasília. Durante transmissão ao vivo, Allan argumentou que a medida seria a única forma de impedir uma eventual prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Segundo o comentarista, o Brasil já vive uma “guerra de quinta geração”, na qual a segurança física de Bolsonaro estaria seriamente ameaçada.
Allan reforçou que, embora Bolsonaro deseje cumprir todas as imposições para demonstrar sua inocência, o momento exige pensamento estratégico: “Nós precisamos de Bolsonaro vivo”, declarou. A fala ecoou nas redes conservadoras, que veem a Embaixada dos Estados Unidos como um possível bastião de proteção contra o que classificam como perseguição jurídica e censura institucional.
A preocupação se intensificou depois de o ministro Alexandre de Moraes determinar um prazo de 24 horas para que o ex‑presidente justificasse suposto descumprimento de medidas cautelares — incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de se manifestar, mesmo indiretamente, nas redes sociais. O prazo encerrou‑se com Bolsonaro já recolhido em casa, mas sem qualquer garantia de que não será detido.
Aliados apontam que a possibilidade de prisão não é remota. O próprio despacho de Moraes menciona que o descumprimento das restrições pode levar à revogação das cautelares e à detenção imediata. Nesse cenário, a “missão diplomática” em território norte‑americano surge como saída dramática, mas, na visão de muitos, necessária para preservar a integridade de quem lidera o maior movimento conservador do país.
Com o ambiente político em ebulição e a tensão judicial no ponto máximo, apoiadores se mobilizam virtualmente para pressionar as autoridades e impedir o avanço de medidas que entendem ser inconstitucionais. “Tudo pode acontecer nas próximas horas”, alertam. Enquanto isso, o Brasil observa, dividido, a possibilidade de um ex‑presidente buscar refúgio sob a proteção da bandeira norte‑americana em plena capital federal.