
As denúncias contra o ministro Alexandre de Moraes não param de crescer e, desta vez, quem escancarou a gravidade da situação foi o jornalista Augusto Nunes. Em análise contundente, ele afirmou que Moraes teria administrado uma polícia política ilegal para perseguir adversários ideológicos e calar opositores.
Segundo Nunes, em qualquer democracia séria do mundo, revelações como as feitas recentemente seriam suficientes para interromper imediatamente o julgamento em curso no Supremo e inverter os papéis: o juiz passaria a ser o réu. Para ele, o que ocorre hoje no Brasil é uma distorção completa do Estado de Direito.
“O criminoso comprovadamente é ele (Moraes). Ele administrou uma polícia política ilegal”, declarou Augusto Nunes, sem meias palavras. A fala repercute em meio às revelações de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Moraes no TSE, que trouxe à tona documentos e relatos sobre supostas irregularidades cometidas diretamente do gabinete do ministro.
O cenário aumenta ainda mais a pressão política e institucional. O julgamento de Jair Bolsonaro e aliados, conduzido justamente por Moraes, é visto por muitos como contaminado e desprovido de imparcialidade. Enquanto isso, cresce no Congresso a movimentação pela anistia ampla, geral e irrestrita, que pode mudar totalmente o rumo dos acontecimentos.