
Em que mundo vivem os parlamentares de esquerda? A mais nova demonstração de desconexão com a realidade veio da deputada comunista Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que criticou a megaoperação policial no Rio de Janeiro — a mesma que enfrentou o Comando Vermelho e resultou em dezenas de criminosos mortos. Em tom indignado, a petista declarou: “É possível combater o crime sem dar um tiro. Mas o governador bolsonarista do Rio, Cláudio Castro, escolheu o caminho da truculência, da incompetência e do despreparo”.
A parlamentar ainda teve a audácia de reclamar da “retaliação dos criminosos”, como se o fechamento de vias e os ataques armados fossem um ato de protesto legítimo. É o cúmulo da inversão de valores: enquanto policiais arriscam a vida, Jandira se preocupa com os bandidos abatidos em confronto. O discurso de “paz e diálogo” com o crime é o retrato perfeito de uma esquerda refém de ideologias que vitimizam quem aterroriza o cidadão de bem.
Pois bem, deputada, vá lá dialogar com os traficantes. Tente convencê-los com “direitos humanos” enquanto eles trocam tiros com o Bope e queimam ônibus nas ruas. O terrorismo urbano que tomou conta do Rio nasceu justamente desse pacto de conivência e complacência da esquerda com o crime organizado. Não por acaso, tudo começou — como lembrou Eduardo Bolsonaro — durante o governo de Leonel Brizola (1983-1987), quando as polícias foram proibidas de subir os morros.
Eduardo foi direto ao ponto: “Antes de Brizola, os bandidos mais temidos seriam considerados pés de chinelo hoje. Depois que ele proibiu a polícia de agir, o tráfico se fortaleceu e começaram os tiroteios constantes. Essa ideologia deturpada de direitos humanos acabou punindo ainda mais o humilde morador das favelas, que vive sob domínio dos traficantes.” É essa visão distorcida de mundo que o PT, o PSOL e o PCdoB continuam propagando. Enquanto isso, a população vive refém do medo, e os criminosos seguem se sentindo protegidos — pela própria esquerda.
