
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de 70 anos, deixou o Hospital DF Star, em Brasília, na tarde deste domingo (14), após ser submetido a uma cirurgia para retirada de oito lesões cutâneas. Durante o período em que esteve internado, exames apontaram um quadro de anemia por deficiência de ferro, atribuída a má alimentação, o que levou os médicos a realizarem reposição endovenosa de ferro.
O boletim médico divulgado pelo hospital também revelou que uma tomografia de tórax identificou sinais de pneumonia recente por broncoaspiração. As lesões retiradas do tronco e do braço direito foram encaminhadas para análise laboratorial, e os resultados irão indicar se haverá necessidade de tratamento complementar.
Aos 70 anos, e em meio à prisão domiciliar determinada pelo STF, Bolsonaro enfrenta uma condição de saúde que inspira cuidados. A possibilidade de uma progressão para regime fechado aumenta ainda mais a preocupação de aliados e apoiadores, que veem na perseguição política um fator que agrava a vulnerabilidade do ex-presidente.
Mesmo com a alta, os médicos recomendaram atenção contínua para controlar a hipertensão arterial, o refluxo gastroesofágico e prevenir novos episódios de broncoaspiração. O documento foi assinado pelos médicos Cláudio Birolini, Leandro Echenique, Guilherme Meyer e Allisson Barcelos Borges, responsáveis pelo acompanhamento do líder conservador.