Integrantes do governo Lula (PT) e do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam como real a possibilidade de o presidente Donald Trump ampliar as sanções contra o Brasil e contra ministros da Corte durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), previsto para setembro. Nos bastidores, a apreensão é grande: há temor de que o endurecimento das medidas afete não apenas autoridades, mas também provoque forte impacto econômico.

Trump já aplicou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e incluiu ministros do STF, como Alexandre de Moraes, na lista de sancionados pela Lei Magnitsky, norma que bloqueia ativos e impede transações financeiras em dólares. O governo americano sustenta que Bolsonaro sofre perseguição política no Brasil, em benefício de Lula, e que a Justiça brasileira atua de forma parcial para enfraquecer a oposição.

Dentro do governo, parte dos ministros admite que Trump pode usar novas sanções para aumentar a pressão sobre o STF, enquanto outra ala ainda aposta em um eventual recuo. Porém, líderes políticos reconhecem que o perfil combativo de Trump, aliado à proximidade com Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, torna improvável uma mudança de rumo.

O cenário se agravou após a decisão do ministro Flávio Dino, que tentou blindar Moraes ao determinar que ordens judiciais estrangeiras só terão validade no Brasil se forem chanceladas pela Corte.

A reação foi imediata. O mercado financeiro entrou em turbulência, o dólar disparou e as ações de grandes bancos despencaram, com perdas de mais de R$ 40 bilhões em valor de mercado. Isso porque a decisão de Dino abriu margem para que instituições que cumprirem sanções contra Moraes sejam punidas pelo STF, enquanto os EUA alertam que bancos que não respeitarem a OFAC podem sofrer penalidades severas no sistema financeiro internacional.

Apesar das declarações de figuras como Gleisi Hoffmann, que culpou Bolsonaro e Trump pelo “custo” imposto ao país, cresce dentro do próprio governo a percepção de que a situação é insustentável. Ministros já admitem, em caráter reservado, que uma ampliação das sanções poderia atingir não só outros magistrados, mas também seus familiares, deixando o STF ainda mais enfraquecido no cenário internacional.

By Jornal da Direita Online

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