
A derrubada dos vetos no Congresso foi um verdadeiro golpe no orgulho do governo petista. A reação foi imediata: o famigerado “gabinete do amor” entrou em campo, junto da imprensa militante, tentando abafar o estrago com ataques ao Parlamento. Mas o estrago já está feito — e a base governista sente a pressão como nunca.
O maior exemplo disso é o IOF. A mobilização para enterrar de vez essa taxação covarde cresce a cada dia. O apelido “Taxad” já cola no ministro Haddad, que virou símbolo da sanha arrecadatória petista. Sem receita fácil e com o Congresso reagindo, o governo se vê encurralado entre incompetência fiscal e promessas populistas que não poderá cumprir.
Fica claro que este não é mais o cenário das gestões anteriores do “barba”. Sem boom de commodities e sem bonança artificial, Lula se vê obrigado a governar com a realidade batendo à porta — e a realidade, desta vez, não é amiga da esquerda.
A base aliada, desorientada, já ensaia abandonar o barco. E o Congresso, com maioria conservadora, promete seguir desmontando esse castelo de areia erguido sobre impostos, propaganda e controle. Vem mais por aí. E o PT sabe disso.