
O ministro do STF, Gilmar Mendes, resolveu se manifestar sobre a operação policial no Rio de Janeiro de forma vergonhosa.
Gilmar defender “a redução da letalidade das operações policiais” e “a criação de um protocolo rigoroso de prevenção e responsabilização por abusos, sob fiscalização efetiva das instituições de controle da atividade policial”.
“Por unanimidade, o STF reconheceu falhas estruturais na política de segurança fluminense e determinou medidas concretas: instalação de câmeras em viaturas e uniformes, presença de ambulâncias em operações de alto risco, restrição de ações nas proximidades de escolas e hospitais, preservação das cenas de crime e divulgação de dados sobre letalidade”, escreveu o ministro no X.
Martin de Luca, advogado de Donald Trump, respondeu no ministro:
“É revelador que o Ministro Gilmar Mendes se tenha sentido compelido a explicar por que o Supremo Tribunal Federal está agindo dessa forma. Quando os ministros do STF começam a se defender publicamente, é porque sabem que o público deixou de acreditar neles.
Os brasileiros estão cansados de viver sob o domínio do crime organizado. Eles querem proteção, não protocolos. E quando o Estado finalmente age — quando o governador do Rio e a polícia partem para o confronto com o Comando Vermelho — a primeira reação do STF foi investigar a polícia.
Os EUA estão avaliando se devem designar o Comando Vermelho e o PCC como Organizações Terroristas Estrangeiras (FTOs) — enquanto parte do próprio judiciário brasileiro age como se a verdadeira ameaça fosse a aplicação da lei.
Enquanto criminosos com drones e armamento militar venezuelano forem tratados como vítimas e aqueles que os combatem forem tratados como suspeitos, Gilmar e Alexandre de Moraes terão que explicar muito mais a sua lógica.
A declaração de Gilmar não visa explicar o raciocínio por trás do equilíbrio. Trata-se de uma tentativa de minimizar os danos e justificar o injustificável, à medida que a paciência do público com essa inversão moral finalmente se esgota.”
Jornal da cidade
