O ministro Luiz Edson Fachin, prestes a assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), usou um evento em São Paulo para atacar as sanções dos Estados Unidos contra Alexandre de Moraes, tentando minimizar a gravidade das acusações de censura e violações de direitos humanos. Em tom defensivo, Fachin classificou a punição como “ameaça vinda do Norte”, demonstrando mais preocupação com o colega togado do que com a reputação internacional do Brasil.

Fachin reclamou que punir um juiz por suas decisões seria “interferência indevida na soberania nacional”. A fala ignora o contexto: as sanções foram aplicadas com base na Lei Magnitsky, que pune violações contra liberdades civis e abusos de autoridade — algo que, segundo os EUA, tem sido recorrente nas decisões de Moraes. Fachin, no entanto, prefere chamar isso de “razoável divergência”.

O ministro tentou transformar uma sanção internacional legítima em narrativa de resistência institucional. Aparentemente, quem prende opositores, manda bloquear redes sociais, impõe censura prévia e ignora o devido processo legal está apenas “protegendo a democracia” — pelo menos sob a ótica do novo chefe do STF. Mais uma vez, o tribunal prefere blindar seus pares a ouvir o clamor popular.

Ao invés de reconhecer o isolamento crescente do Brasil frente ao Ocidente, Fachin diz que o país deve “resistir às sanções” e manter a “autonomia judicial”. Mas que autonomia é essa, quando o poder Judiciário se torna ator político, interfere nas eleições e persegue adversários do governo?

No fundo, o discurso de Fachin mostra que a cúpula do Judiciário se recusa a fazer autocrítica. Enquanto isso, o povo brasileiro, que sofre na pele os efeitos da insegurança jurídica e da censura disfarçada de “moderação”, segue marginalizado e silenciado. Mas a verdade, como mostram as sanções americanas, começa a vir à tona — e os ventos do Norte estão apenas começando a soprar.

By Jornal da Direita Online

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