O ministro aposentado do STF, Marco Aurélio Mello, fez duras críticas à atuação do ministro Alexandre de Moraes, especialmente no uso de artigos do Código Penal para justificar ações contra Eduardo Bolsonaro e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista franca, Marco Aurélio classificou como exagerada a interpretação que coloca os Bolsonaros como conspiradores contra o país por manterem relações com representantes estrangeiros.

Segundo ele, aplicar o artigo que trata de “negociar com governo estrangeiro para agressão ao país” é uma completa distorção. “É brincadeira. Não é sério”, disparou o magistrado, reforçando que tal dispositivo deveria ser usado em situações extremas — o que, claramente, não se aplica ao caso em questão.

Marco Aurélio também denunciou a ilegalidade no julgamento de Bolsonaro pelo próprio STF. Ele lembrou que, como ex-presidente, Lula foi julgado em primeira instância, e questionou por que com Bolsonaro seria diferente. “O foro por prerrogativa de função protege o cargo, não o cidadão”, afirmou, evidenciando o uso político e arbitrário da Corte contra o líder da direita.

Além disso, o ex-ministro criticou o “martelo único” do STF, sem possibilidade de revisão, alertando para a falta de debate jurídico plural. Segundo ele, não há mais quem ouse divergir dentro da Suprema Corte. “Cansei de bancar o esquisito no colegiado, de colocar o dedo na ferida. Hoje ninguém mais faz isso.”

Por fim, Marco Aurélio deixou um alerta: o Supremo Tribunal Federal está se desgastando severamente diante da sociedade, e pediu equilíbrio e temperança nas decisões. “Cada passo mal dado contribui para o descrédito dessa grande instituição”, concluiu. Um aviso que ecoa entre os que ainda defendem a verdadeira democracia e os pilares constitucionais.

By Jornal da Direita Online

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