
O ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques foi preso na madrugada de hoje no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção.
Em 16 de dezembro, Vasques foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão, no contexto do julgamento da suposta trama golpista
Rompimento de tornozeleira foi identificado pela PF. Em seguida, a Polícia Federal disparou alertas e as autoridades foram acionadas, após identificar falta de sinal na tornozeleira de Silvinei.
A confirmação foi feita pelo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues.
De acordo com as informações preliminares, Silvinei deixou o Brasil sem autorização da Justiça após romper a tornozeleira eletrônica que utilizava em Santa Catarina. Com a constatação do rompimento do equipamento, autoridades brasileiras emitiram alertas nas fronteiras e acionaram a adidância policial no Paraguai.
Durante a tentativa de embarque, ele apresentou um passaporte paraguaio considerado original, porém incompatível com sua identidade. Ao deixar a área do aeroporto, foi abordado e preso pelas autoridades paraguaias.
Após a detenção, Silvinei Vasques foi identificado formalmente e colocado à disposição do Ministério Público do Paraguai. Ele deve passar por audiência de custódia ainda nesta sexta (26) e, posteriormente, ser entregue às autoridades brasileiras.
Em agosto deste ano, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), no Rio de Janeiro, condenou Silvinei por improbidade administrativa. Ele foi acusado de usar o cargo para fazer campanha para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. Foi definida uma multa de R$ 546.631,92.
Ele também foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão na ação que julgou tentativa de golpe de Estado.
