O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi assassinado a tiros em Praia Grande, no litoral paulista. O crime ocorreu semanas depois de ele conceder entrevista à rádio CBN afirmando que vivia sem proteção contra ameaças do PCC, facção criminosa que investigou ao longo de sua carreira.

Fontes havia relatado que não contava com segurança pessoal, apesar das diversas ameaças que recebeu por combater o crime organizado. O ex-chefe da Polícia Civil alertou que sua família também vivia sob risco, reforçando o clima de abandono institucional em que se encontrava.

Eu tenho proteção de quem? Eu vivo sozinho aqui na Praia Grande, que é o meio deles. Hoje eu não tenho estrutura nenhuma”, disse.

Com vasta experiência em investigações contra o PCC, ele era figura respeitada nos meios policiais, mas também alvo de constantes retaliações da facção. O fato de estar exposto sem aparato de proteção reforça questionamentos sobre falhas do Estado na defesa de agentes que atuam na linha de frente da segurança pública.

O assassinato causou forte comoção entre policiais e autoridades. Delegados, entidades de classe e colegas cobraram explicações imediatas do governo estadual, acusando omissão diante das reiteradas denúncias do ex-delegado. A sensação é de que a tragédia poderia ter sido evitada.

Especialistas em segurança afirmam que o episódio é mais um sinal de como o crime organizado avança sobre as instituições, explorando vulnerabilidades deixadas por autoridades. Para eles, a morte de Fontes deve servir de alerta para a necessidade urgente de novos protocolos de proteção a policiais e autoridades ameaçadas.

By Jornal da Direita Online

Portal conservador que defende a verdade, a liberdade e os valores do povo brasileiro. Contra a censura, contra o comunismo e sempre do lado da direita.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode compartilhar essa página copiando o link dela