
Felipe Santa Cruz, que presidiu a Ordem dos Advogados do Brasil entre 2019 e 2022, comemorou em seu perfil no X a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro. Em resposta a um internauta que questionava a justificativa legal para a medida, o advogado classificou o ex-presidente como “esse merda que matou tantos na pandemia” e disparou: “Que os mortos o assombrem”.
Ao ser indagado sobre qual crime justificaria a prisão, Santa Cruz afirmou que Bolsonaro cometeu “traição aos cânones democráticos” e sugeriu que, em seu “mundo ideal”, a punição seria a morte — especificamente, “bala na nuca”. A declaração provocou choque político e repercussão nas redes.
A postagem reacendeu o histórico de tensão entre Santa Cruz e Bolsonaro: em 2019, o então presidente da OAB moveu ação no STF após ataques de Bolsonaro sobre o desaparecimento do pai dele durante a ditadura. Desde então, os embates tornaram-se constantes, com discursos e reações públicas dos dois.
A fala gerou críticas imediatas de governistas, que questionaram se um ex-presidente da OAB deveria incitar violência. Por outro lado, apoiadores de Santa Cruz defenderam a manifestação como expressão de frustração política e moral após a prisão de Bolsonaro.
Em resumo, o ex‑líder da OAB usou tom forte ao se referir ao ex-presidente, defendendo retaliação extrema. A declaração reacende o debate sobre limites do discurso público e responsabilidade ética de lideranças jurídicas e institucionais.

Um internauta questionou qual seria o crime de Bolsonaro que justificaria a prisão. Santa Cruz afirmou que o ex-presidente cometeu “traição aos cânones democráticos” e, em seu “mundo ideal”, a pena adequada seria a de morte. “Bala na nuca!”, declarou.
Santa Cruz também respondeu a outros comentários que criticavam suas declarações, em alguns casos utilizando palavrões.



Ele presidiu a OAB Nacional de 2019 a 2022 e, antes disso, comandou a OAB/RJ (Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Rio de Janeiro) no triênio 2013-2015.