O advogado Davi Marcolan Aragão, referência em Direito Internacional e Imigração nos Estados Unidos, publicou dois vídeos que vêm ganhando repercussão por sua análise didática e cirúrgica sobre os efeitos devastadores da Lei Magnitsky. Atuando diretamente no território americano, Aragão destrincha ponto a ponto como a sanção imposta a indivíduos pode escalar e atingir governos inteiros, inclusive o brasileiro.
Com linguagem acessível, o especialista revela que a Lei Magnitsky não oferece brechas: uma vez sancionado, o indivíduo entra num bloqueio financeiro completo. Não pode usar bancos, cartões, contas ou fazer transações. Mais grave ainda, Aragão alerta que governos que tentarem proteger sancionados podem acabar arrastando suas próprias instituições para o colapso.
Segundo ele, a legislação americana funciona como uma areia movediça jurídica: “quanto mais se tenta escapar, mais rápido se afunda”. A explicação serve como um alerta direto ao STF e ao governo Lula, que buscam blindar Alexandre de Moraes da medida. A tentativa de confrontar a ordem de Trump pode isolar o Brasil do sistema financeiro global e causar impactos severos na economia, atingindo o cidadão comum.
Aragão também mostra que as plataformas de pagamento e os bancos não têm opção: ou cumprem as sanções ou são excluídos do sistema SWIFT, ficando impossibilitados de operar internacionalmente. O advogado ainda alerta para os riscos institucionais de confrontar o governo americano, classificando essa postura como “altamente destrutiva”.