A big tech Meta respondeu ao Supremo Tribunal Federal informando que a conta do Instagram @gabrielar702 foi registrada com um e-mail ligado diretamente ao tenente-coronel Mauro Cid. A revelação, feita a pedido do ministro Alexandre de Moraes, insere mais um capítulo no inquérito sobre uma suposta tentativa de golpe. Segundo a empresa, o endereço “maurocid@gmail.com” aparece como responsável pela criação da conta, que já está desativada. Em paralelo, o Google confirmou que o e-mail corresponde a dados de Mauro Cid, inclusive a sua data de nascimento.

Essa investigação se intensificou após uma reportagem da revista Veja levantar suspeitas sobre possíveis contradições no depoimento de Cid à Polícia Federal. Na oitiva, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro negou conhecer o perfil em questão, que levava o nome semelhante ao de sua esposa, Gabriela Cid. Ele afirmou ainda não utilizar redes sociais para tratar de assuntos ligados ao inquérito — uma afirmação que agora é colocada em xeque. A própria defesa do ex-presidente passou a defender a anulação da delação, apontando quebra de confiança e possível atuação dupla por parte do militar.

O episódio revela uma armadilha jurídica cada vez mais evidente. Qualquer ação, mesmo sem provas sólidas, tem servido de justificativa para prisões, investigações e até novas quebras de sigilo. No caso de Marcelo Câmara, também ex-assessor de Bolsonaro, uma simples conversa com Mauro Cid através da conta investigada já foi suficiente para que Alexandre de Moraes determinasse sua prisão, alegando violação de medida cautelar. Detalhe: a conversa foi intermediada por um advogado, que agora também é alvo de inquérito.

As mensagens reveladas por Cid são ainda mais explosivas. Em uma delas, ele teria afirmado que agentes da Polícia Federal estavam tentando forçá-lo a usar o termo “golpe” para enquadrar o ex-presidente. O advogado Eduardo Kuntz pediu uma foto para confirmar a identidade de quem escrevia, e Cid teria atendido à solicitação. A partir desse ponto, o STF passou a considerar a comunicação como uma tentativa de burlar a investigação — o que reforça a percepção de que há um esforço direcionado para manter Bolsonaro e seu entorno como alvos prioritários.

A situação deixa claro que a delação premiada de Mauro Cid está profundamente comprometida. Quando uma colaboração se torna seletiva, manipulada e serve para justificar perseguições políticas, ela perde a validade jurídica e moral. A defesa de Bolsonaro tem razão ao pedir a nulidade do acordo: não há mais como confiar em um processo que se constrói sobre narrativas forçadas e decisões arbitrárias. O que vemos é um roteiro de perseguição cuidadosamente arquitetado.

Com base em uma simples conta de Instagram, o STF criou uma nova frente de ataque contra os aliados do ex-presidente, alimentando o argumento de que há uma guerra aberta contra a oposição. As instituições que deveriam defender a democracia parecem hoje dispostas a tudo para manter o poder e calar quem pensa diferente. O cerco continua — e cada novo movimento escancara o verdadeiro objetivo: isolar e destruir politicamente Jair Bolsonaro.

By Jornal da Direita Online

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