Neste domingo (20), o ex-presidente Donald Trump utilizou sua tradicional mensagem de Páscoa para ir além dos votos religiosos. Em postagens publicadas na rede Truth Social, ele fez duras críticas aos seus adversários políticos, ao Judiciário norte-americano e principalmente ao presidente Joe Biden, a quem voltou a acusar de enfraquecer os Estados Unidos com políticas perigosas.
Trump começou desejando uma “Feliz Páscoa”, mas não poupou palavras ao se referir à esquerda radical. Ele acusou seus opositores de atuarem ativamente para reintroduzir criminosos perigosos no país. Mencionou assassinos, traficantes, membros de gangues como a MS-13 e estupradores, criticando também agentes da lei que, segundo ele, são fracos e ineficazes.
O republicano também voltou a bater forte em Joe Biden, a quem classificou como “o pior e mais incompetente presidente” da história dos Estados Unidos. Em sua visão, o atual mandatário estaria deliberadamente permitindo a entrada em massa de criminosos por meio da política de fronteiras abertas, o que classificou como um desastre nacional sem precedentes.
“Permitiram propositalmente que milhões de criminosos entrassem em nosso país, totalmente sem controle e sem vigilância”, afirmou. Para Trump, essa abertura representa uma tragédia histórica que jamais será esquecida. A crítica se soma a outras que ele já havia feito nas últimas semanas, principalmente relacionadas ao aumento da criminalidade.
Em outra publicação, o ex-presidente elevou o tom nacionalista e adotou seu estilo direto típico de campanha. Afirmou que os Estados Unidos precisam se tornar novamente uma nação forte, saudável, rica e, acima de tudo, mais religiosa. A frase final teve assinatura em caixa alta: “DONALD J. TRUMP, PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA!!!”.
As declarações acontecem em meio a tensões entre Trump e setores do Judiciário. Decisões recentes barraram iniciativas de imigração defendidas por ele, e há um embate envolvendo a Lei de Inimigos Estrangeiros, de 1798. Trump, no entanto, segue firme, mantendo apoio de milhões de conservadores e com forte presença nas redes sociais.