
Durante entrevista ao podcast Inteligência Ltda., nesta segunda-feira (21), Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo fizeram revelações explosivas sobre os próximos passos do presidente Donald Trump contra as autoridades brasileiras. Após o cancelamento de vistos de ministros do STF, novas sanções estariam sendo preparadas, e o foco principal seria Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane.
Figueiredo afirmou com convicção que Moraes deve ser enquadrado pela Lei Global Magnitsky, uma legislação norte-americana que pune violadores de direitos humanos com bloqueio de ativos, impedimento de negócios com empresas americanas e isolamento internacional completo. E não para por aí: a esposa de Moraes e o escritório de advocacia dela também devem ser incluídos, numa verdadeira devassa contra o entorno do ministro.
Eduardo foi mais cauteloso, mas não descartou as medidas, dizendo que tudo agora está sob decisão direta de Trump. “O máximo que eu e o Paulo podemos fazer é opinar, conversar com interlocutores”, explicou o deputado, deixando claro que as conexões com pessoas próximas ao Salão Oval da Casa Branca seguem ativas e estratégicas.
Segundo Figueiredo, os próximos alvos das sanções podem incluir Luís Roberto Barroso, Paulo Gonet e Gilmar Mendes. A ideia, segundo ele, é “asfixiar financeiramente todo o STF”, tornando impossível a continuidade da perseguição contra Bolsonaro sem custos altos. E o plano é ir além: atingir lideranças do Congresso que colaborarem com essa agenda autoritária.
Questionados sobre possíveis consequências econômicas, Eduardo foi enfático: “Não existe comércio numa ditadura”, reforçando que a liberdade vem antes dos negócios. A declaração reforça a tese de que a resistência contra o sistema instaurado pelo STF é uma questão de sobrevivência democrática. As próximas semanas prometem abalar ainda mais o tabuleiro político.