A deputada petista Luizianne Lins publicou um vídeo em que afirma ter sido “sequestrada” por autoridades israelenses. Na gravação, a parlamentar aparece calma e solicita ao governo brasileiro que rompa relações econômicas com Israel, além de pedir ajuda para seu suposto resgate.
“Se você está assistindo este vídeo é porque fui sequestrada pelas forças de ocupação israelenses e levada contra minha vontade. Peço ao meu governo para acabar com qualquer relação econômica com Israel e a me levar para casa. Pare o genocídio em Gaza”, declarou Luizianne.
O tom do vídeo, no entanto, causou estranheza. A tranquilidade demonstrada pela deputada no relato, bem como a forma como o texto pareceu ter sido decorado, levantaram questionamentos sobre a autenticidade e o real contexto da gravação. O caso rapidamente repercutiu nas redes sociais, com muitas críticas e desconfiança.
Luizianne Lins, que é pré-candidata ao Senado Federal pelo PT no Ceará, reforçou no vídeo sua posição política contra Israel e alinhada à narrativa de setores da esquerda internacional. O episódio adiciona mais polêmica à sua pré-campanha, em um momento de forte tensão diplomática.
A publicação levanta dúvidas não apenas sobre a veracidade do alegado “sequestro”, mas também sobre a utilização política do episódio. O fato é que o vídeo acirrou debates, ampliando as críticas à postura da parlamentar e colocando seu nome em evidência no cenário nacional.