
Uma ala do Supremo Tribunal Federal (STF) ficou apreensiva com os efeitos da decisão de Gilmar Mendes de dificultar a tramitação de pedidos de impeachment contra integrantes da Corte.
Alguns ministros temem que a decisão provoque uma consequência nociva: a instrumentalização da PGR para perseguir os que se oponham a Gilmar e a Moraes no tribunal.
O temor tem origem no fato de que o atual procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi sócio de Gilmar no IDP, a instituição de ensino fundada pelo ministro e administrada por seu filho, além de ser um aliado também de Moraes. Gonet foi indicado e reconduzido ao cargo por Lula com o aval dos dois ministros e vai ficar à frente da instituição até dezembro de 2027.
Jornal da cidade
