A Casa Branca reforçou nesta terça-feira (23) a firme advertência feita pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil durante seu discurso na 80ª Assembleia-Geral da ONU. A porta-voz Karoline Leavitt destacou em publicação no X que o recado de Trump foi direto: o Brasil “vai falhar” se se afastar da parceria estratégica com os EUA, alertando para os riscos de um isolamento internacional.
Leavitt acompanhou sua mensagem com uma ilustração simbólica, mostrando as bandeiras do Brasil e dos Estados Unidos entrelaçadas em um muro de tijolos, simbolizando a necessidade de uma aliança sólida. O posicionamento foi uma clara resposta às políticas de distanciamento adotadas pelo governo brasileiro, que tem dado prioridade a relações frágeis com países do BRICS em detrimento da parceria com a maior potência do mundo.
Durante o discurso, Trump recordou práticas desleais do passado, quando o Brasil impôs tarifas abusivas contra empresas norte-americanas, o que levou Washington a retaliar. O presidente foi enfático ao afirmar que os EUA sempre defenderão seus cidadãos e que o Brasil não prosperará se insistir em caminhar sem os Estados Unidos ao lado. Para ele, a falta de alinhamento poderá gerar prejuízos econômicos e instabilidade política.
Trump não poupou críticas ao atual cenário brasileiro. Além das tarifas, ele citou práticas de “censura, repressão, corrupção judicial e perseguição a críticos políticos”, apontando que esses métodos afetam diretamente interesses e cidadãos norte-americanos. A fala foi interpretada como uma cobrança pública para que o Brasil se realinhe aos valores de liberdade, soberania e livre mercado, pilares defendidos pelos EUA.
Com esse discurso, Trump deixou claro que o futuro das relações bilaterais depende de uma guinada firme da política externa brasileira. O recado reforça a ideia de que sem a cooperação estratégica com Washington, o Brasil corre o risco de isolamento, perdendo competitividade econômica e enfraquecendo sua posição global. A mensagem foi vista como um ultimato diplomático: ou o Brasil retoma os laços com os EUA, ou arcará com as consequências de sua escolha.
O recado está dado!