
Os Correios registraram um prejuízo de R$ 2,6 bilhões em 2024, o maior desde 2016. A estatal enfrenta uma combinação de queda de receita, aumento de gastos com pessoal e despesas administrativas elevadas.
A má gestão e a falta de reformas estruturais contribuíram para o agravamento da situação financeira da empresa. Analistas apontam que, sem mudanças significativas, o déficit pode aumentar ainda mais nos próximos anos.
Além disso, os Correios enfrentam atrasos em repasses ao fundo de pensão dos funcionários, o Postalis, gerando preocupações sobre a sustentabilidade do sistema previdenciário da estatal. A crise nos Correios é vista como um reflexo das políticas adotadas durante os governos do PT, que priorizaram o aparelhamento político em detrimento da eficiência administrativa.
Propostas de privatização da empresa ganham força entre parlamentares e especialistas, que veem na iniciativa uma saída para os problemas financeiros da estatal. Enquanto isso, os funcionários dos Correios enfrentam incertezas quanto ao futuro da empresa e à manutenção de seus direitos trabalhistas.