
Fontes próximas a Donald Trump afirmam que o ex-presidente está estudando medidas agressivas para impedir que empresas americanas prestem serviços ao STF, incluindo acesso a serviços bancários e sistemas essenciais. A decisão estaria alinhada à Lei Magnitsky, que permite coibir agentes que violam a liberdade de expressão ou agem contra eleições democráticas.
Caso o Brasil ignore essas advertências, o risco de retaliações será real e iminente: o STF pode perder o acesso a ferramentas tecnológicas de empresas dos EUA, afetando desde sistemas de votação a telecomunicações corporativas. A pressão aumenta: Trump já mostrou que aposta em retaliações duras àqueles que considera aliados de Bolsonaro perseguidos por um Judiciário autoritário.
A produção legislativa americana também já sinalizou que as sanções podem atingir firmas que sequer prestaram serviços diretos ao STF, mas que mantêm contratos com órgãos judiciais ou com funcionários ligados aos magistrados alvos. Isso reforça o caráter coletivo da retaliação, atingindo toda a cadeia institucional.
Setores conservadores no Brasil veem no movimento uma escalada direta contra o Judiciário nacional. Trump, ao sancionar Moraes, também abriu caminho para restringir o funcionamento técnico da Corte, numa lógica de pressão institucional sem precedentes.
A ameaça expõe um Brasil diplomático vulnerável, que ainda tenta negociar internamente enquanto Washington sinaliza medidas concretas. A leviandade com que autoridades brasileiras tratam o tema pode resultar em isolamento operacional e institucional — fato que Brasília ainda não demonstrou entender.Y
Se confirmada a medida, será a primeira vez que sanções norte-americanas atingem a capacidade técnica de um Poder brasileiro, não apenas pessoas físicas. O aviso é claro: endossar ou compactuar com decisões repressivas do STF pode custar caro ao funcionamento da própria Justiça no Brasil.