Em nova declaração que vem repercutindo amplamente nas redes sociais e na imprensa, o ex-presidente Jair Bolsonaro classificou como “um dos maiores escândalos da história do Judiciário brasileiro” a prisão de seu ex-assessor especial para assuntos internacionais, Filipe Martins. Segundo Bolsonaro, Martins ficou detido por seis meses sem que houvesse qualquer denúncia formal apresentada pelo Ministério Público, um fato que, na visão do ex-presidente, compromete gravemente os fundamentos do Estado de Direito e expõe o viés ideológico do sistema judicial.
A prisão de Filipe Martins ocorreu em fevereiro de 2024, sob a acusação de envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado. A narrativa sustentava que Martins teria participado da organização de atos golpistas ao lado de Bolsonaro durante uma viagem aos Estados Unidos, em dezembro de 2022. No entanto, registros de companhias aéreas e de aplicativos de transporte provaram que Martins sequer deixou o território brasileiro naquele período.
“É um absurdo completo. Prenderam um cidadão por meses com base em uma narrativa falsa. E o Ministério Público sequer teve coragem de apresentar uma denúncia formal. Isso é justiça ou perseguição política?”, questionou Bolsonaro em vídeo divulgado nas redes.