O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou impedido de sair de casa aos fins de semana por determinação do ministro Alexandre de Moraes do STF, que impôs medidas cautelares incluindo uso de tornozeleira eletrônica e proibição de participar presencialmente de manifestações. Neste domingo (3/8), Bolsonaro acompanhou um protesto em sua defesa por videochamada, diretamente de sua residência.
Aliados políticos foram responsáveis por estabelecer o contato remoto: a deputada federal Bia Kicis (PL‑DF) falou que o ex-presidente estava emocionado e enfatizou que a tornozeleira causa indignação, afirmando que Bolsonaro “certamente estaria presente se não fosse pela perseguição”.
As manifestações reuniram apoiadores em pelo menos 62 cidades brasileiras, com pautas centrais como pedidos de anistia aos réus de janeiro de 2023 e críticas às decisões do STF, especialmente às restrições impostas por Moraes. Bolsonaro acompanhou em tempo real algumas falas e trechos dos discursos pela chamada de vídeo.
Mesmo isolado fisicamente, Bolsonaro manteve presença simbólica no ato, sendo citado como vítima de uma ação judicial considerada política pelos apoiadores. O uso da tornozeleira gera apelos consistentes dentro da base bolsonarista por sua anistia e reintegração plena na esfera pública.
Em síntese, impedido de comparecer presencialmente pela tornozeleira e medidas determinadas por Moraes, Bolsonaro acompanhou os protestos por meio digital, reforçando sua mensagem política à distância e mobilizando seguidores mesmo sob restrição judicial.