Antes de sofrer as medidas arbitrárias impostas por Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro fez questão de selar a paz entre dois de seus aliados mais influentes: Eduardo Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O desentendimento entre eles girava em torno da condução da crise causada pelo tarifaço de Donald Trump — uma consequência direta da submissão diplomática do governo Lula.

Conversei com Eduardo e Tarcísio, coloquei uma pedra em cima desse assunto. Não podemos nos dividir. Tarcísio é um grande gestor. É obrigação dele defender o seu estado”, disse Bolsonaro, deixando claro que o foco agora é a unidade da direita frente ao autoritarismo crescente.

Com Bolsonaro silenciado por tornozeleira, proibido de usar redes sociais e até de falar com o próprio filho, Tarcísio ganhou protagonismo. E sua manifestação neste domingo mostra que está pronto para assumir o papel de escudo político e moral do ex-presidente. Em um longo texto publicado no X, o governador defendeu Bolsonaro com firmeza e criticou, de forma sutil, o clima de perseguição judicial instaurado no país.

Tarcísio destacou a coragem de Bolsonaro e afirmou que “não haverá pacificação sem equilíbrio, eleições livres e competitivas”. A declaração é uma clara alusão às manobras do STF para restringir a atuação da oposição e interfere diretamente no debate sobre a normalidade democrática brasileira, cada vez mais fragilizada sob o domínio da atual gestão.

A fala de Tarcísio foi vista por aliados como um movimento de realinhamento com a base bolsonarista, o que pode fortalecê-lo ainda mais como eventual presidenciável caso Bolsonaro continue sendo impedido de disputar eleições. Para a direita, o gesto de lealdade chegou na hora certa — e no tom certo.

By Jornal da Direita Online

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