O senador Sergio Moro (União-PR) criticou a condução da política externa brasileira e afirmou que a diplomacia do país vive um de seus piores momentos. Ele apontou o que considera uma série de erros recentes, com destaque para a concessão de asilo diplomático à ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia, condenada por corrupção.

Moro questionou a rapidez com que o asilo foi concedido e o envio de um avião da Força Aérea Brasileira para buscá-la em Lima. Para ele, a medida foi injustificável, já que Heredia não se enquadra nos critérios tradicionais de perseguição política. Segundo o senador, não houve qualquer comprovação de agravamento de saúde que justificasse o argumento humanitário apresentado pelo governo.

“Eu nunca vi um asilo tão rápido. Na mesma tarde, estava tudo resolvido e ainda foi enviado um avião da FAB para buscá-la e trazê-la ao Brasil”, criticou.

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O parlamentar também comparou o caso com o tratamento dado a cinco opositores do regime do ditador Nicolás Maduro refugiados na embaixada da Argentina na Venezuela, cuja saída foi feita com apoio dos Estados Unidos, sem o conhecimento do governo brasileiro. Ele questionou por que o Brasil não foi informado da operação e insinuou que o país possa ter perdido credibilidade como interlocutor da oposição venezuelana.

Moro ainda condenou a participação de Lula em evento militar na Rússia e cobrou coerência do governo brasileiro na condenação de ações internacionais, especialmente em relação à guerra na Ucrânia.

“Qual é esse duplo padrão?”, indagou, ao mencionar a frequência com que o Itamaraty critica Israel, mas silencia diante da invasão russa.

O senador encerrou pedindo esclarecimentos sobre declarações conflitantes de Lula, Janja, e do ministro Mauro Vieira sobre uma suposta interlocução com autoridades chinesas a respeito da regulação de redes sociais no Brasil.

Jornal da cidade

By Jornal da Direita Online

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