A ministra do Planejamento de Lula, Simone Tebet, herdou do pai, o ex-ministro e ex-presidente do Senado Ramez Tebet, uma fortuna em imóveis no Mato Grosso do Sul, incluindo três fazendas. Entre elas está a Santo Antônio da Matinha, com 860 hectares em Caarapó, registrada de forma curiosamente modesta — R$ 457 mil — em sua declaração de bens.

O problema é que, segundo o Conselho Missionário Indigenista (Cimi), essa área faz parte de uma terra reivindicada pelos Guarani-Kaiowá, conhecida como Tekoha Pincorock, inserida na Terra Indígena Amambaipeguá. A demarcação chegou a ser preparada pela Funai no final do governo Dilma, mas foi engavetada nas gestões seguintes. A região é palco de disputas históricas e já registrou conflitos violentos e mortes.

Hoje, cerca de 80 fazendas na área têm a posse questionada por indígenas. A propriedade de Tebet, portanto, está no centro de um embate que opõe ruralistas e movimentos indígenas há décadas, e que continua sem solução definitiva.

A grande questão é se Simone Tebet, que no discurso cobra “justiça social” e “respeito às minorias”, estará disposta a abrir mão da própria fazenda em nome da coerência que tanto defende. Ou, como de costume na política brasileira, o discurso vale mais que a prática.

By Jornal da Direita Online

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