
A tentativa da Polícia Federal de capturar a deputada federal Carla Zambelli em Roma virou um grande vexame diplomático. A operação contava com o envio de um alerta vermelho à Interpol, mas o aviso só foi registrado depois que a parlamentar já estava fora do radar das autoridades italianas. Resultado: Zambelli circula livremente na Europa, enquanto o governo Lula acumula mais um fracasso.
A PF alegou que houve atraso na formalização da ordem de prisão internacional. Enquanto isso, Zambelli — que possui cidadania italiana — conseguiu seguir viagem sem qualquer intercorrência. A deputada considera que está sendo perseguida por suas opiniões e já afirmou que sua condenação no Brasil é “política e arbitrária”.
Zambelli usou as redes sociais para debochar da situação e reafirmar sua inocência. “Tentei avisar que era perseguição, mas agora o mundo inteiro está vendo o que está acontecendo”, escreveu. A deputada também disse que tem apoio jurídico internacional e que não teme os próximos passos da Justiça brasileira.
Nos bastidores, membros do governo admitem o constrangimento. A operação teria sido articulada para desmoralizar a parlamentar bolsonarista fora do país, mas o plano saiu pela culatra. Até ministros do STF estariam irritados com o erro na articulação da Interpol, o que enfraquece ainda mais a credibilidade das instituições brasileiras.
Para aliados de Zambelli, o episódio comprova que há um “cerco político” contra conservadores no Brasil. Eles denunciam que o Judiciário virou ferramenta para eliminar adversários do governo petista. Com a falha internacional, Carla Zambelli sai fortalecida e o governo, mais uma vez, envergonhado.