
Após a sanção histórica aplicada a Alexandre de Moraes nesta quarta-feira (30) pela Lei Magnitsky, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estuda agora estender punições a outras autoridades do Judiciário brasileiro, incluindo Luís Roberto Barroso, atual presidente do STF, Gilmar Mendes, decano da Corte, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet. A medida pode marcar um isolamento internacional sem precedentes do sistema judicial brasileiro, cada vez mais visto como instrumento de perseguição política e censura.
Fontes ligadas à Casa Branca afirmam que as decisões arbitrárias de Moraes teriam recebido o aval de Barroso e a influência direta de Gilmar Mendes, colocando ambos no radar para futuras sanções. Segundo as mesmas fontes, os EUA observarão o comportamento dos ministros nas próximas semanas, avaliando se continuarão a endossar atos lesivos aos direitos civis, como a censura de conteúdos digitais, prisões arbitrárias e perseguição a opositores políticos.
O procurador-geral Paulo Gonet também é apontado como peça-chave na sustentação jurídica das medidas autoritárias, razão pela qual pode ser incluído na próxima lista de sanções. Washington considera que o silêncio cúmplice e a conivência institucional com decisões que ferem a liberdade de expressão configuram violação grave de direitos humanos, passível de bloqueio de bens, restrição de viagens e exclusão do sistema financeiro internacional.
A pressão americana cresce desde fevereiro, quando o senador republicano Shane David Jett, aliado de Trump, enviou ofício à PGR exigindo explicações sobre as ações do STF contra Jair Bolsonaro e seus apoiadores. A resposta de Gonet foi mantida em sigilo, aumentando a desconfiança sobre a atuação coordenada entre STF e Ministério Público para eliminar adversários políticos e manipular o cenário eleitoral de 2026.
Se confirmadas, as novas sanções podem transformar o Brasil em um caso inédito na história do Ocidente, onde membros de uma Suprema Corte seriam tratados como violadores de direitos humanos e inimigos da liberdade global, ao lado de ditadores e oligarcas sancionados por regimes autoritários mundo afora. O cerco está fechado, e o mundo livre está de olho no próximo passo do STF.