
O presidente norte-americano Donald Trump confessou nesta quinta-feira (15) ter aprovado missões clandestinas da Agência Central de Inteligência (CIA) na Venezuela e revelou que pondera incursões terrestres contra os cartéis de narcóticos associados ao governo de Nicolás Maduro.
O objetivo derradeiro é evidente. O combate ao narcotráfico só triunfará com o colapso da ditadura. Em reação, Maduro acaba de agir. Ele divulgou, nesta quarta-feira (15), que protocolará uma denúncia oficial contra os Estados Unidos no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores venezuelano qualificou as falas de Trump como “agressivas e delirantes” e asseverou que as iniciativas americanas representam “uma séria infração ao direito internacional e à Carta da ONU”.“A República Bolivariana da Venezuela repudia as declarações agressivas e delirantes do presidente dos Estados Unidos, em que ele confessa abertamente ter aprovado operações destinadas a perturbar a paz e a segurança da Venezuela”, proclama o texto.
A diplomacia chavista informou que a queixa já foi submetida em uma assembleia emergencial de ministros das Relações Exteriores da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), convocada pela Colômbia, e que o caso prosseguirá nas arenas globais.
“Amanhã, nossa representação permanente na ONU formalizará essa denúncia perante o Conselho de Segurança e o secretário-geral, cobrando a punição ao governo dos Estados Unidos e a implementação imediata de ações para evitar uma escalada bélica no Caribe”, prossegue o documento. A opressão se debate em vão, mas seus esforços serão infrutíferos. O planeta apoia Trump.