O advogado Nelson Wilians perdeu completamente o rumo durante sua oitiva na CPMI do INSS ao ser questionado sobre suas relações com José Dirceu, histórico operador do PT, acusado de atuar nos bastidores do poder. O relator, Alfredo Gaspar (União-AL), citou que teria sido o ex-ministro quem abriu portas para a contratação do advogado pelo Banco do Brasil, que o transformou em milionário e projetou seu escritório como um dos maiores do país.

Na sequência, o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) foi direto e duro, acusando o advogado de mentir diante da comissão:
“O senhor mente, tem a ver com tudo que está sendo investigado”.

Van Hattem destacou que a própria Polícia Federal considera Wilians suspeito e já pediu sua prisão preventiva ao ministro do STF, André Mendonça. Diante das perguntas, o advogado se negou até mesmo a confirmar o óbvio: que é investigado.

Para completar a desmoralização, Wilians não conseguiu explicar de forma convincente sua ligação com Fernando Cavalcante, apontado como outro suspeito do esquema milionário de fraudes contra aposentados. Cavalcante, dono de dezenas de carrões de luxo, teria participação de 20% no NW Group, empresa ligada ao advogado.

No fim, a postura de silêncio e evasivas de Wilians reforçou a percepção dos parlamentares de que ele não é apenas uma testemunha, mas um personagem central a ser investigado no maior escândalo de roubos contra aposentados e pensionistas do país.

By Jornal da Direita Online

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