
O advogado Jeffrey Chiquini, que defende Filipe Martins, e o vereador Guilherme Kilter (Novo-PR) foram alvo de agressões físicas por parte de manifestantes de esquerda na Universidade Federal do Paraná (UFPR). O incidente ocorreu durante uma palestra sobre o STF, com relatos de empurrões, murros e intimidação enquanto tentavam acessar o Salão Nobre. A atmosfera rapidamente se escalonou para violência explícita.
Em vídeos ao vivo, Chiquini informou: “Estou sendo expulso da UFPR porque vim palestrar no curso de Direito”. Kilter reforçou o clima hostil, afirmando que foi ferido com tapas e sofreu o roubo de seu celular. Enquanto isso, manifestantes gritavam palavras de ordem contra o suposto apoio ideológico do convidado, dificultando a realização pacífica do evento.
A palestra foi interrompida e, por segurança, a Polícia Militar e a Guarda Municipal intervieram, tendo que escoltar os convidados até uma sala e facilitar sua saída. A organização do curso de Direito cancelou o evento diante do perigo, e testemunhas presentes lamentaram a escalada da intolerância dentro de ambiente acadêmico.
Segundo relatos, os agressores exibiam bandeiras do Hamas e cartazes com o rosto do ministro Alexandre de Moraes, associando o evento a apoio ao Judiciário. A presença desses símbolos ressalta o grau de politização no protesto, ampliando a gravidade dos atos como expressão de conflito ideológico e não meramente acadêmico.
O caso gerou repercussão imediata, levantando discussões sobre liberdade de expressão, segurança em universidades e a tolerância institucional para atos de agressão política. A situação expõe a fragilidade do diálogo em espaços que deveriam incentivar a diversidade de ideias e o debate civilizado.