O escândalo envolvendo Filipe Martins, ex-assessor do presidente Jair Bolsonaro, é a prova viva de que o Brasil mergulhou num verdadeiro estado de exceção. Filipe foi mantido preso por meses sob a alegação de “risco de fuga” — motivada por uma viagem aos Estados Unidos que ele nunca fez. Agora, as autoridades americanas confirmaram oficialmente que o registro de entrada usado como prova era falso e jamais poderia ter sustentado uma prisão.

O mais grave é que, na própria página oficial da imigração americana, consta o alerta de que essas informações não podem ser usadas em processos judiciais, justamente por serem suscetíveis a erros. Em qualquer país minimamente sério, esse simples reconhecimento bastaria para anular o processo e responsabilizar os autores do abuso. No entanto, no Brasil de hoje, a inversão de valores se tornou norma.

Em vez de responder pelas irregularidades, o delegado da Polícia Federal responsável pelo caso decidiu dobrar a aposta e lançar novas acusações contra o próprio Filipe, além de criminalizar jornalistas, advogados e cidadãos que denunciaram o escândalo. A PF agora alega que a entrada falsa teria sido “forjada por comparsas”, ignorando completamente os dados de geolocalização, extratos bancários e comprovantes de viagem que provam que Filipe estava no Brasil.

O ex-assessor relata ainda ter sido mantido em solitária por dez dias, em condições que violam tratados internacionais de direitos humanos. E o mais revoltante: tudo isso sob o aval de um ministro já sancionado pelo governo dos Estados Unidos por abusos de poder e violações de liberdades fundamentais.

Diante de tamanha arbitrariedade, resta uma pergunta incômoda: que tipo de “democracia” é essa em que advogados são perseguidos, jornalistas censurados e inocentes presos com base em documentos falsos? Se isso não é ditadura, o que mais poderia ser?

By Jornal da Direita Online

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