
A Comissão Internacional de Direitos Humanos (CIDH) sobre liberdade de expressão no Brasil se revoltou com a censura de Alexandre de Moraes ao livro do escritor Ricardo Lísias, há um ano em vigor.
A CIDH é um órgão vinculado à Organização dos Estados Americanos (OEA).
O livro “Diário da cadeia”, no qual o autor Ricardo Lísias usa o pseudônimo “Eduardo Cunha”, foi censurado por de Moraes em janeiro deste ano. Hoje sua venda está proibida.
Apesar do ministro afirmar que a obra induz o público ao erro ao criar a falsa impressão de que Eduardo Cunha, o ex-parlamentar, seria o verdadeiro autor da obra, não se sabe ao certo o que tanto querem esconder – já que a censura persiste por quase UM ANO.
O relator especial para liberdade de expressão da CIDH, Pedro Vaca Villareal, aponta no relatório que pediu informações ao gabinete de Alexandre de Moraes sobre a censura, mas nunca foi respondido.
Jornal da cidade
