
Nesta quinta-feira (21), o pastor evangélico Silas Malafaia compareceu à sede da Polícia Federal (PF), mas optou por não responder às perguntas durante o depoimento. Segundo ele, a decisão foi tomada porque não teve acesso detalhado ao inquérito em que figura como investigado.
O episódio acontece um dia após o retorno do pastor de viagem internacional. Na quarta-feira (20), Malafaia foi surpreendido ao desembarcar no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, quando agentes federais cumpriram um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça. Durante a operação, foram recolhidos seu celular e também cadernos pessoais com estudos bíblicos e rascunhos de sermões.
Além da apreensão de materiais, o líder religioso passou a cumprir medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Entre elas estão a proibição de deixar o país, uma vez que seu passaporte foi retido, e a vedação de contato com outros investigados ligados ao mesmo caso.
A ordem foi assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, que incluiu Malafaia em investigação que apura suposta coação no curso do processo relacionado aos acontecimentos do 8 de janeiro, episódio usado pela Corte como justificativa para endurecer medidas contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Pura perseguição mesmo quem é contra o sistema podre.