Os líderes do PL, da Oposição e da Minoria na Câmara anunciaram que entregarão, nesta quarta-feira (13), uma carta-denúncia contra o ministro Alexandre de Moraes a mais de 80 embaixadas em Brasília. O documento também seguirá para entidades como ONU, OEA, Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e Parlamento Europeu.
Assinada por parlamentares de diversos partidos, a carta acusa Moraes de violar direitos humanos, promover repressão política e utilizar o Judiciário de forma autoritária. Segundo os líderes, o objetivo é alertar a comunidade internacional sobre o avanço do que chamam de “autoritarismo judicial” no Brasil e buscar apoio externo em defesa da democracia, da liberdade de expressão e do devido processo legal.
O texto menciona episódios envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, além de deputados e jornalistas perseguidos judicialmente. Entre os pedidos estão o envio de observadores internacionais e manifestações públicas das entidades contra as ações atribuídas ao ministro do STF.
A iniciativa é vista como parte de uma estratégia para internacionalizar a pressão sobre Moraes, após sanções já aplicadas pelo governo dos Estados Unidos no caso da Lei Magnitsky, e busca fortalecer a narrativa de que há um cerceamento sistemático de liberdades no país.