O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), acionou nos bastidores uma medida que, embora não suspenda formalmente o processo, resultou na paralisação prática da Operação “Sem Desconto”, conduzida pela Polícia Federal sobre fraudes no INSS. A decisão ocorreu após a PF remeter todos os inquéritos relacionados ao caso ao gabinete de Toffoli, sob justificativa de conexão com investigações já sob a relatoria do ministro

Essa manobra gerou forte apreensão entre investigadores, já que, sem acesso direto aos autos, ficou praticamente impossível o prosseguimento normal do inquérito. É a primeira vez que um caso com este grau de intensidade funcional e escopo nacional fica sujeito a controle sigiloso no STF

A Operação “Sem Desconto”, deflagrada pela PF, vinha desmoronando um esquema de descontos indevidos em aposentadoria do INSS e já resultou em dezenas de presos e apreensões de bens multimilionários . Agora, com o caso sob avaliação da Corte, suspeitos puderam agir com mais facilidade, reduzindo a chance de recuperação de ativos e a responsabilização dos envolvidos.

Críticos afirmam que essa medida fragiliza a prestação de contas aos cidadãos e dificulta a ação contra irregularidades que atingem diretamente os aposentados. O episódio reforça novamente o debate sobre como decisões judiciais — especialmente de ministros — têm impacto direto na eficácia dos mecanismos de combate à corrupção.

By Jornal da Direita Online

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