
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL‑SP) anunciou nesta terça-feira (5 de agosto de 2025) sua intenção de ampliar sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, depois das penalidades aplicadas pelos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky. Ele busca apoio internacional para que a Europa e os países do Mercosul também adotem medidas punitivas semelhantes.
Eduardo afirmou que já começou conversações com representantes europeus e com diplomatas de blocos como o Mercosul, com foco em responsabilizar Moraes por supostas violações de direitos humanos na investigação dos atos de 8 de janeiro. Seu objetivo declarado é replicar o modelo americano, incluindo congelamento de bens e restrição de viagens.
Ele solicitou especificamente que o governo da Argentina articule o uso da cláusula democrática do Mercosul para pressionar o Brasil a aplicar sanções ao ministro. Eduardo também avalia visitar países europeus como Portugal, Polônia e Hungria, por meio de lobby para convencer parlamentos e entidades de direitos humanos a aderirem ao movimento.
Embora defenda uma ação diplomática firme, Eduardo expressou preocupação pessoal: pretende consultar a Interpol antes de viajar à Europa, para garantir que seu nome não esteja em lista de procurados emitida por decisão judicial emitida por Moraes.
Em resumo, Eduardo Bolsonaro busca uma frente internacional contra Moraes. A estratégia visa ampliar o impacto das sanções dos EUA e pressionar Brasil, Europa e Mercosul a atuarem em conjunto, criando uma ofensiva diplomática contra o ministro do STF.