
O Departamento de Estado dos EUA foi direto: não reconhece Nicolás Maduro como presidente legítimo da Venezuela e o acusa formalmente de ser chefe do Cartel de Los Soles, uma organização narcotraficante internacional. O recado é claro — e deveria servir de sinal de alerta para o Brasil, que caminha a passos largos para o mesmo destino, sob o comando de um governo que flerta com narcoditaduras, protege censores togados e isola o país no cenário global.
As elites brasileiras, ainda em negação, insistem em culpar Bolsonaro, Big Techs e outros alvos fáceis, enquanto o verdadeiro problema se desenha com clareza: a política externa do governo Lula destruiu a imagem do Brasil. O país se recusa a reconhecer organizações terroristas, apoia o Hamas, ataca Israel, abraça a Venezuela, flerta com o Irã e tenta enfrentar o dólar americano sozinho, sendo abandonado até por parceiros do BRICS.
Desde que reassumiu a presidência, Donald Trump vem endurecendo o tom. Já houve cartas, delegações, avisos oficiais, cancelamento de vistos de ministros do STF, e agora as sanções estão apenas começando. O Brasil, porém, ignora todos os sinais e segue como a orquestra do Titanic, rumo ao abismo. O que virá em seguida pode ser ainda mais grave: taxas mais duras, embargos e até o não reconhecimento do governo Lula como legítimo — exatamente como ocorreu com a Venezuela.
A elite brasileira precisa acordar. A conta está chegando — e quem tem mais, perderá mais. O Judiciário virou uma ilha de poder sem controle, perseguindo adversários e blindando aliados. A retórica ideológica substituiu o pragmatismo, e o Brasil caminha para virar um mix de Venezuela com Irã, Cuba e China, mas sem força econômica ou influência geopolítica. A tragédia anunciada está em curso, e quem pode evitar isso parece mais preocupado em manter seus privilégios do que em salvar o país.